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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Remember me



Remember me, ignorando a tradução brasileira para começar, trata sobre os efeitos de nossas lembranças. Pessoas eternizadas na memória pela importância de sua passagem e pelas mudanças que representam.

O filme baseia-se em um argumento frequentemente explorado dos relacionamentos que se iniciam por jogos de sedução anteriormente estabelecidos entre, em grande maioria, amigos.


Robert Pattinson é Tyler Roth, um jovem marcado pelo suicídio de seu irmão, Michael. Tragédia que marcou profundamente sua família, tendo como agravante o afastamento do pai Charles Roth, interpretado por Pierce Brosnan. Morando com um amigo, vivendo “como porcos”, como o próprio diz, Taylor se entrega a uma vida regada de noitadas e bebedeiras. Em uma destas noites, ele se envolve em uma briga de rua. Ao mesmo tempo em que é absorvido, com a chegada dos policiais, se envolve em um embate com Neil Craig (Chris Cooper), policial prepotente chamado ao local da briga. Acaba sendo preso.

E então surge Ally Craig (Emilie de Ravin), filha do policial Craig. Ally também possui um passado marcado por uma tragédia. E como Tyler, mas por conseqüências diferentes, a relação com seu pai é conflituosa.

Tyler é convencido pelo seu amigo a conquistá-la como uma espécie de troco a agressão que ele sofreu do pai desta. E o restante da história todos já conhecem.

Robert Pattinson e Emilie de Ravin possuem uma boa química. Emilie apresenta uma atuação satisfatória, suficiente ao destaque dado ao seu personagem que merecia uma atenção maior, para valer a cena inicial e os argumentos utilizados. Com atuação questionável, Pattinson se saiu bem em minha opinião. Mesmo sendo massacrado em cenas de conflito com Pierce Brosnan.

Lembranças é um bom filme, mas com final extremamente apelativo. Funcionou, admito. Saí com os olhos cheios de lágrimas do cinema, e não sozinha. A combinação da cena final, com a citação que vem em seguida é deprimente.

Não acrescento elogios à direção de Allen Coulter neste comentário por motivos já citados. Tudo isto me obriga a dizer que o filme é apenas bom. E que as lágrimas que ele conquistou foram, de certa forma, arrancadas a força dos espectadores.

8 comentários:

leo disse...

eu to curioso pra assistir pela Emilie De Ravin e pra ver se Pattinson é um ator a se levar a sério.
Abraços ;D

Daniela Gomes disse...

Eu acho que ele ta caminhando para ser, mas eu sou suspeita. Adorei ele de Cullen! rs

Lusi Galvão disse...

Acho que eu gostei mais da relação de de Ravin com o Pattinson do que o filme em si. Ele até tem algum talento que poderia ser melhor explorado, vamos esperar.

Cristiano Contreiras disse...

Muito bom filme, apesar de muitos "pseudos criticos" falarem e insistirem em condenar o Pattinson - é um bom filme, sim..e ele está bem!

Muito bom seu espaço, parabéns e notei que é novo. Sigo seus passos aqui, já te linkei também ao meu espaço.

te convido a me seguir e a conhecer meu blog, abs cinéfilo!

Daniela Gomes disse...

Galvão: Exato.O par central foi bem escolhido,com certeza. E é o que segura o filme. :)

Cristiano: O grande preconceito com Pattinson, na minha opinião, vem dele fazer parte de uma saga pop. Mas há de se observar o seu talento além da saga, que não é pequeno. Basta ser melhor explorado, copiando as palavras do Galvão.
Já estou seguindo o seu blog, e já likei. Obrigada :)

Cristiano Contreiras disse...

Eu gosto muito, mas muito da saga Crepúsculo - o mal é esse modismo exagerado todo em volta e tal.

Daniela, se puder: poderia ler meus textos sobre cinema? alguns que podem te interessar, ou, se possível, ler os meus posts sobre Crepúsculo e Lua Nova.

Está no meu arquivo, se puder.

Obrigado pelo retorno!

Beijo

Daniela Gomes disse...

Eu também gosto muito da saga Crepúsculo. :)
Posso sim, e irei.

Mateus Souza disse...

Oi, Daniela,

A história de Remember Me é meio batida, com um final interessante, mas que não chega a salvar todo o início e meio.

Pattinson pode ser simpático, mas ainda falta muito para se tornar um bom ator. E a baixa bilheteria do filme prova que o apelo "Cullen" fica só na série Crepúsculo mesmo.

Abraço.