
Remember me, ignorando a tradução brasileira para começar, trata sobre os efeitos de nossas lembranças. Pessoas eternizadas na memória pela importância de sua passagem e pelas mudanças que representam.
O filme baseia-se em um argumento frequentemente explorado dos relacionamentos que se iniciam por jogos de sedução anteriormente estabelecidos entre, em grande maioria, amigos.
Robert Pattinson é Tyler Roth, um jovem marcado pelo suicídio de seu irmão, Michael. Tragédia que marcou profundamente sua família, tendo como agravante o afastamento do pai Charles Roth, interpretado por Pierce Brosnan. Morando com um amigo, vivendo “como porcos”, como o próprio diz, Taylor se entrega a uma vida regada de noitadas e bebedeiras. Em uma destas noites, ele se envolve em uma briga de rua. Ao mesmo tempo em que é absorvido, com a chegada dos policiais, se envolve em um embate com Neil Craig (Chris Cooper), policial prepotente chamado ao local da briga. Acaba sendo preso.
E então surge Ally Craig (Emilie de Ravin), filha do policial Craig. Ally também possui um passado marcado por uma tragédia. E como Tyler, mas por conseqüências diferentes, a relação com seu pai é conflituosa.
Tyler é convencido pelo seu amigo a conquistá-la como uma espécie de troco a agressão que ele sofreu do pai desta. E o restante da história todos já conhecem.
Robert Pattinson e Emilie de Ravin possuem uma boa química. Emilie apresenta uma atuação satisfatória, suficiente ao destaque dado ao seu personagem que merecia uma atenção maior, para valer a cena inicial e os argumentos utilizados. Com atuação questionável, Pattinson se saiu bem em minha opinião. Mesmo sendo massacrado em cenas de conflito com Pierce Brosnan.
Lembranças é um bom filme, mas com final extremamente apelativo. Funcionou, admito. Saí com os olhos cheios de lágrimas do cinema, e não sozinha. A combinação da cena final, com a citação que vem em seguida é deprimente.
Não acrescento elogios à direção de Allen Coulter neste comentário por motivos já citados. Tudo isto me obriga a dizer que o filme é apenas bom. E que as lágrimas que ele conquistou foram, de certa forma, arrancadas a força dos espectadores.
8 comentários:
eu to curioso pra assistir pela Emilie De Ravin e pra ver se Pattinson é um ator a se levar a sério.
Abraços ;D
Eu acho que ele ta caminhando para ser, mas eu sou suspeita. Adorei ele de Cullen! rs
Acho que eu gostei mais da relação de de Ravin com o Pattinson do que o filme em si. Ele até tem algum talento que poderia ser melhor explorado, vamos esperar.
Muito bom filme, apesar de muitos "pseudos criticos" falarem e insistirem em condenar o Pattinson - é um bom filme, sim..e ele está bem!
Muito bom seu espaço, parabéns e notei que é novo. Sigo seus passos aqui, já te linkei também ao meu espaço.
te convido a me seguir e a conhecer meu blog, abs cinéfilo!
Galvão: Exato.O par central foi bem escolhido,com certeza. E é o que segura o filme. :)
Cristiano: O grande preconceito com Pattinson, na minha opinião, vem dele fazer parte de uma saga pop. Mas há de se observar o seu talento além da saga, que não é pequeno. Basta ser melhor explorado, copiando as palavras do Galvão.
Já estou seguindo o seu blog, e já likei. Obrigada :)
Eu gosto muito, mas muito da saga Crepúsculo - o mal é esse modismo exagerado todo em volta e tal.
Daniela, se puder: poderia ler meus textos sobre cinema? alguns que podem te interessar, ou, se possível, ler os meus posts sobre Crepúsculo e Lua Nova.
Está no meu arquivo, se puder.
Obrigado pelo retorno!
Beijo
Eu também gosto muito da saga Crepúsculo. :)
Posso sim, e irei.
Oi, Daniela,
A história de Remember Me é meio batida, com um final interessante, mas que não chega a salvar todo o início e meio.
Pattinson pode ser simpático, mas ainda falta muito para se tornar um bom ator. E a baixa bilheteria do filme prova que o apelo "Cullen" fica só na série Crepúsculo mesmo.
Abraço.
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