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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nova York, Eu Te Amo



Nova York, Eu te amo, integra o projeto “Cities of Love”, assim como Paris, Eu te amo, que eu ainda não assisti. Os filmes são compostos por várias histórias que se passam nestas cidades, representando fortes características destas.

Em Nova York, Eu te amo, em questão, é focado o caráter cosmopolita da “capital do mundo”, com a grande mistura de culturas, de etnias. Não menos importante também, é a questão da solidão que é sentida por muitos, em meio a um turbilhão de pessoas.

Eu perdi os primeiros, digamos, 10 minutos iniciais de filme. Cheguei a um ponto da história, no qual eu não conseguia identificar quem era o ladrão entre os três personagens. Até aí então, eu perdi duas histórias.

Porém, o filme não perdeu o seu brilho para mim nos minutos restantes. O que se deve ao fato dele ser uma antologia, claro. E, em se tratando de uma antologia, onde se espera por histórias que desagradem em certo momento, este filme me surpreendeu. Todas as histórias contribuíram para uma perfeita coesão do filme e grande fluidez. Algumas destas, extremamente emocionantes.

A minha preferida foi a de direção pertencente à Natalie Portman, que trabalha o preconceito de uma forma tão sutil, tão tocante e poética. Uma relação de amor tão dedicado entre um pai e sua filha, onde esta relação só é explicitada no momento em que a sociedade se manifesta na história – manifestação de preconceito racial, de certa forma disfarçada. Uma explicitação que se deve ao brilhantismo do ator Carlos Acosta, com um olhar tão profundo em significados.

Natalie Portman que também participa de um segmento no papel de uma judia. E eu realmente me expressei com um palavrão quando vi sua cabeça raspada, de novo.

Como disse no início, Nova York, Eu Te Amo, é uma antologia composta por belas histórias. Todas. E com belas atuações. Chamando-me a atenção, em especial, Shia LaBeouf que demonstra ser brilhante mesmo vindo de filmes com personagens que não exigiam muito de seu talento, como Transformers.

Para conhecer os diretores de cada segmento, fique até final dos créditos. O que saiu muito bem colocado, por sinal.

Por fim, fica o meu compromisso em assistir Paris, Eu Te Amo e o de esperar por Rio, Eu Te Amo. Aos que ainda não assistiram, eu desejo uma boa sessão!

5 comentários:

leo disse...

Já ouvi falar muito do filme,alguns positivos e alguns negativos.
Mas só agora fiquei curioso pra assistir por você ter falado sobre essa direção de Natalie Portman.
Abraços ;D

Dante disse...

Dani, legal a iniciativa, textos ótimos, bom que é um lugar onde posso pegar dicas de filmes para assistir, sem contar que eu acho que vou pedir alguém para dar uma repaginada visual no meu blog...coitado, tem um visual tão sem sal...hehehe...não desiste não ein, mantenha o blog funcionando, que ficou muito bom...ve se da noticias ta...
bjs

Luis Galvão disse...

Eu adoro esse projeto, acho a iniciativa de vários produtores ótima e podem existir vários que eu vou conferir com certeza! Acho que esse 'une' melhor as histórias, mas acho Paris simplesmente maravilhoso.
Meu preferido são o de Portman, o de casal de velhinhos e o da cadeirante.

Não sabia que o Galvanismo tava linkado por aqui, vou linká-la lá com certeza. Adorei o Blog.

Marcelo Augusto disse...

Adoro o filme, adoro a iniciativa dos diretores. Guardo NY Te Amo no coraçao, porque foi ele o filme que me fez querer conhecer todo o cinema!

otimo blog!

Mateus Souza disse...

Oi, Daniela!

Comigo já foi o oposto: assisti "Paris, Te Amo" e não vi "Nova York, Eu Te Amo", hehe.

Eu gostei do Paris, cheguei a escrever uma crítica sobre ele, mas achei que, por se tratarem de vários filmes, de diferentes diretores, o todo torna-se irregular.

Pelo visto, isso não ocorre com Nova York, Eu Te Amo, né?


Abraço.